O morador que passou oito anos no abandono, sem água enganada,
sem saneamento básico, com ruas esburacadas e sujas.
O morador que vê seus filhos crescendo e tendo que escolher
entre ir embora da cidade ou ficar aqui desempregado,
O morador que não tem um atendimento digno de saúde,
O morador que percebe as condições precárias das escolas
municipais,
O morador que não se sente parte do governo,
Todos nós vibramos na mesma
sintonia do chicote. A chicota é nossa forma de punir a incompetência.
A chicotada é a forma do povo responder , a
falta de tato com o erário público, a omissão desta gestão diante das
necessidades da população.
A chicotada é uma forma de punir sim, punir o incompetente
que se comprometeu, que fez
promessas, que recebia salário do povo para governar para o povo e não o fez.
Claro que o burguês, o classe média, o intelectualizado
criado no carpete, jamais vai entender. Vai
apelar para a história. Vão dizer que o chicote era uma forma desumana de punir
os escravos, os marinheiros, os prisioneiros. Tentará o burguês “Adiposidade cerebral” esquecer que como
classe sempre foi dominante com seu chicote, com seu poder econômico, com sua
filosofia classe média.
A chicotada é a rejeição a este modelo elitista.
A chicotada é o inconsciente coletivo se manifestando para
responder, de forma bem humorada, porém verdadeira a quem não fez o que
deveria.
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