O grande historiador
paraense Vicente Salles afirmou: Povo que não tem memoria não tem o que
defender.
A memoria de nosso povo é tão
importante quando nosso povo, pois é nossa historia, nossas construções
patrimoniais reforçam nossas construções culturais que formam tudo o que somos
enquanto povo.
A Praça do Expedicionário
tem por função, além de espaço de encontros, de lazer, de passeios é um
monumento à memória de cinco bravos izabelenses que lutaram como soldados da
Força expedicionária Brasileira durante a participação do Brasil na II Guerra
Mundial (1939-1945).
Dos 25.334 soldados enviados
pelo Brasil para lutar na guerra, 05 bravos izabelenses se fizeram presentes,
foram eles: Silvestre, Mateus da Silva Novaes, Elisio Brito, Manoel dos
Prazeres e Paulo Figueiredo.
Os brasileiros que
participaram da segunda guerra são considerados heróis pelas forças armadas, e
até hoje, são homenageados em todo o país.
Em sua volta pra casa os
Expedicionários izabelenses foram recebidos como heróis, foram homenageados com
uma missa e com a inauguração, pelo prefeito Francelino Lobato, de um símbolo
da guerra, a Bala de Canhão construída em concreto no largo da Igreja Matriz.
Em 1981, na gestão do
prefeito Antônio Romão Foi construída a Praça do Expedicionário com diversas
simbologias alusivas ao patriotismo: bala de canhão, Bandeira do Brasil,
Símbolo da FEB, Brasão do município e os mastros com as bandeiras do Brasil, do
Pará e de Santa Izabel do Pará.
E hoje, mostrando que todos
os izabelenses, sejam os dos presentes e os do passado fazem parte dessa
história é reconstruída e reinaugurada a praça do expedicionário, como um
símbolo que representa não há guerra, mas a bravura de um povo defendida por
estes cinco guerreiros da democracia.
Guerreiros que defenderam a
bandeira do Brasil no front, que defenderam a democracia, e que acima de tudo
defenderam o que diz o nosso hino municipal : “teus filhos te honrarão, mesmo
distante de ti.”
Honremos então a memoria
destes izabelenses, valorizando nossa terra, preservando este patrimônio da
memoria izabelense.
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