É incrível como qualquer pessoa com acesso ao Google acha que pode falar e fazer contextualizações históricas como se escrevesse um romance.
Falar do passado, compará-lo com o presente até meu avô sabia fazer. Agora quando o estúpido se propõe apartir desta analise a prever o futuro ou mesmo dar conselhos este exercício romancista torna-se ridículo.
A História nos mostra, e agora fala um historiador, que a política é representativa de uma época, de suas conjunturas. O absolutismo foi fundamental para a consolidação do poder, para criar-se a idéia de um poder central porém isso nunca pode ser comparado com poder Arbitrário. O rei nunca teve poder total. Poder absoluto que dizer poder concentrado, não poder arbitrário.
A burguesia comercial mudou a economia, mudou a cultura e mudou a política. Porém, não podemos elogiá-la pura e simplesmente pela implantação da democracia.
Pois assim como absolutismo não quer dizer poder absoluto nas mãos do rei, Democracia não quer dizer poder total nas mãos do povo.
A burguesia contaminou com sua ambição sua própria criação. A democracia foi corrompida, pois de governo do povo passou a governo de uma minoria, de uns poucos, de uma elite que insiste em se perpetuar no poder através de acordos financeiros, de compras de votos, de parceiros e de consciência.
Engana-se quem pensa que a democracia é o governo amplo e irrestrito que concede poder ao povo. A Democracia é o governo onde uma maioria, muitas vezes ludibriada, escolhe uma minoria que usufrui das beneficies do poder.
Em nossa cidade isso não é diferente.
Valha-nos quem?
Acho que este santmungus define, mais ou menos o que vc disse:
ResponderExcluirSantmungus
O problema não é a burguesia, mas sim o pensamento pequeno burgues, sintetizador da história, isto é, que analisa a história sob uma única mão. Não precisa ser muito inteligente para saber que é necessário, no que se refere ao Estado, ter um representante que gerencie e solidifique as instituições. O Estado Burguês proporciona a liberdade dos individuos dentro dos limites institucionais, estes limites institucionais são controlados pelo Estado e, consequentemente, pelo representante popular. Mas ai te pergunto qual Estado é livre, de qual liberdade você fala, liberdade de acumular capitais? liberdade de expressão? Quais Estados respeitam a liberdade do Individuo ( Já ouviu falar em Patriotic Act?) realmente você acredita que todos tem acesso a estas? Quais critérios sociais e históricos você utiliza para dizer que um Estado Absolutista e Socialista Real é pior que um Estado dito Burgues? Não há classes demoníacas, há o desejo da classe inferior fazer parte da classe superior, no meu ponto de vista, cabe ao Estado promover e facilitar esta ascensão, ou diminuir as diferenças das relações de trabalho, são necessários lixeiros e advogados, e que estes saibam de seu papel na sociedade e que recebam dignamente pelo seu trabalho, assim como, o filho do lixeiro tenha acesso a se tornar advogado, caso este seja seu anseio. Você diminui muito o debate e mascara a lógica das relações sociais e históricas, é fato que sempre haverá uma classe dominante que controle o Estado, mas o problema que no Brasil, isto significa controlar o povo, e este controle é de uma forma muito perversa, o controle do capital e do acesso à informação. A venezuela está longe de ser um Estado socialista, é uma economia de mercado como os EUA, só que possui um poder centralizador. Bruno, fazer comentários sobre pessoas, criar hipóteses políticas é fácil, continue-as fazendo, mas tente não diminuir o debate social, realmente pensei que seu blog tinha este viés, mas não tem. Aproveite sua liberdade de expressão para pedir, cobrar sugerir e auxiliar em melhorias para sua cidade e não para bobagens pautadas nas ciências sociais, em respeitos aos filósofos, aos grandes pensadores maçons, já extintos e ao povo que não tem acesso a esta liberdade burguesa. Filosofia não é futebol.
Acho que a única coisa fundamentada neste texto é sua conclusão:
É preciso ler para não se ter um pensamento limitado,
mas hoje temos que tomar cuidado com alguns leitores, pois eles podem tender a escrever.