“Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos.” Confúcio
De quanta decepção precisaremos?
Quanta frustração teremos que suportar para fazermos alguma coisa?
Quanta confiança será desperdiçada por quem se propõe a ser líder e trai seus colaboradores?
Em nosso modelo democrático cometemos o erro de construímos grandes expectativas em cima de grandes pessoas, mas as coisas mudam, os interesses mudam, a grana prevalece e percebemos que grandes mesmos eram só as expectativas, as pessoas se mostraram pequenas, mesquinhas, incapazes de valorizar a confiança que lhes foi depositada.
A decepção dói por que ela destrói toda uma estrutura que construímos em torno de um projeto, de um propósito. Está tudo em nossa cabeça, mas como todo sentimento forte ela também se reflete em nosso espírito.
Aos homens que se propuseram lutar pelos desfavorecidos, pelos que não tem voz ativa, pelos que estão preocupados em sobreviver em sua dura lida diária, a esses homens foi dado um privilégio, uma honra. Pena que esses mesmos homens traiam a si mesmo, traiam seu povo, traiam os demais sonhadores.
E maior é a decepção quando nossa confiança era sincera, verdadeira, sem amarras ou interesses individualistas.
É preciso autocontrole para refletir, frieza para planejar e criar um novo projeto para substituir o que foi destruído pela decepção. Ainda nos restará tempo e esperança?
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