Até ontem, ele era ministro da Justiça do governo Lula e chefiava as mais espetaculares operações da Polícia Federal; hoje, como advogado de grandes empresários (e o mais caro do Brasil), questiona a legalidade das operações que tanto incentivou.
Para Bastos, que já foi ministro da Justiça, não há constrangimento em defender uma pessoa acusada de participar de um esquema de corrupção. “Fui advogado por 45 anos antes de ser ministro da Justiça. Nosso sistema é baseado na presunção de inocência e no direito de todo acusado tem de ter um defensor”.
Carlinhos Cachoeira é apontado com o chefe da quadrilha que explorava máquinas caça-níqueis e pagava propina para agentes públicos de segurança. Ele é acusado de comandar o jogo do bicho na Região Centro-Oeste, em especial no estado de Goiás. Ele foi preso durante a Operação Monte Carlo, deflagrada em fevereiro pela Polícia Federal, que resultou na prisão de 20 pessoas ligadas ao grupo criminoso.
Dr. Márcio fez-se o advogado mais caro do Brasil: não abraça uma causa por menos de RS$ 500 mil.
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