sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Sobre idiotice e Inteligências


A idiotice tem várias facetas. Há espertalhões, por exemplo, que para não serem considerados idiotas aplaudem o que não entendem e há pessoas geniais - como Einstein - que passam por idiotas. A verdade é que os idiotas, como os sábios, tentam sempre, sem medo de errar.
Na vida acelerada do mundo de hoje, todos querem ser espertos, vivos e astuciosos principalmente dentro das organizações, achando que assim poderão galgar os mais elevados cargos e status. Ninguém quer ficar para trás - quando você está indo, os outros já estão voltando.
Em compensação, alguém que diz diretamente aquilo que pensa acaba provocando escândalo e mal-estar. É imediatamente catalogado como perigoso e tratado como idiota. A sinceridade parece contrariar as normas da convivência e da boa educação modernas. Assim, as pessoas bem-educadas são amáveis, mas nem sempre se deve acreditar no que dizem.
Inteligência é a capacidade de perceber o real. E, como há realidades muitos diferentes no mundo, não existe um tipo único de inteligência. Cada situação da vida requer um tipo específico de percepção, e por isso as inteligências são múltiplas.
Por sua vez, a idiotice pode ser definida como a incapacidade de perceber o real. E são tão variadas quanto as inteligências. Há, portanto, muitos tipos de idiotas. Alguns deles, inclusive, são espertalhões. Sim, há idiotas que passam por inteligentes, e também há pessoas inteligentes que passam por idiotas.
Além disso, quem é inteligente em uma área da vida pode ser idiota em outras. Você é esperto em política e idiota na hora de jogar futebol. Sua namorada pode ser menos intelectual que você, na hora de discutir filosofia, mas há aspectos da vida em que ela coloca você no chinelo. Há coisas que seus filhos pequenos fazem bem melhor que você, como, talvez, compreender as sutilezas de um videogame ou computador. Felizmente, ter sabedoria não é saber tudo. Ter sabedoria é saber o mais importante - e administrar bem os seus talentos
Conhecemos seres humanos que têm tanto medo de parecerem idiotas que aplaudem (ou pelo menos fingem que compreendem) esse tipo de raciocínio longo, encaracolado, sem significado algum. Mas tal constrangimento é desnecessário: deixando de lado o medo de parecerem idiotas, perderemos menos tempo fingindo e seremos mais felizes. O caso de um dos maiores gênios da ciência, Albert Einstein, é ilustrativo. No início da vida, ele recusou-se a falar antes dos 3 anos de idade. Seus pais, pessoas sensatas, pensavam que fosse retardado mental. Mais tarde, quando Einstein ingressou na escola, ele foi novamente considerado imbecil. Seu biógrafo é obrigado a admitir.
Décadas mais tarde, Einstein deu o troco. Ele qualificou o nosso moderno sistema educacional como uma estrutura que reprime a inteligência e busca fabricar idiotas obedientes
Os sábios, como os idiotas, são íntegros. Eles não fingem que são inteligentes e não tem medo de errar. Tentam, erram e quebram a cara. Mas, quando acertam, são geniais. O idiota de hoje pode ser o sábio de amanhã, graças à experiência adquirida. Em compensação, aquele que não possui ânimo para tentar não tem chance alguma de aprender.


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