terça-feira, 17 de dezembro de 2013
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Morreu Nelson Mandela (1918-2013): a liberdade como obra.
O primeiro Presidente negro da África do Sul morreu nesta quinta-feira (05/12), anunciou Jacob Zuma, Presidente sul-africano. O líder da luta anti-apartheid tinha 95 anos.Nelson Mandela foi um homem de gestos. Como este: apenas aceitou sair da prisão quando recebeu garantias de que todos os outros prisioneiros políticos seriam libertados como ele. O advogado e ativista acreditou na luta pela libertação de todo um povo. Depois de 27 anos preso, foi eleito o primeiro Presidente negro na África do Sul. O seu legado vai muito além do seu país e do tempo em que viveu. Morreu nesta quinta-feira, com 95 anos, na sua casa em Joanesburgo.
Quando anunciou que deixava a política, Nelson Mandela fê-lo com a mesma naturalidade com que dizia: “Toda a gente morre.” Escolheu deixar a presidência da África do Sul no fim do primeiro mandato dois anos depois de decidir abandonar a liderança do Congresso Nacional Africano (ANC), que transformou num farol da luta de libertação do seu país. Na sombra, manteve uma atividade pública, por vezes próxima da política. Estávamos em 1999.
Cinco anos depois, com 86 anos, anunciou brincando que ia “reformar-se da reforma”. Era a sua maneira de dizer que desta vez era mesmo de verdade. “Não me telefonem, eu telefono-vos”, disse na altura num encontro com jornalistas. “Não lhe telefonamos”, escreveu o jornalista Ido Lekota em 2010 no jornal The Sowetan, “mas a sua figura ‘maior do que a vida’ continua a pairar sobre a nossa democracia e o panorama político [da África do Sul].”
Hoje, três anos depois, Ido Lekota continuaria provavelmente a escrever o mesmo do líder da luta anti-apartheid, preso durante 27 anos por lutar contra o regime segregacionista da África do Sul, que foi prêmio Nobel da Paz (com Frederik de Klerk) em 1993 e primeiro Presidente negro da África do Sul eleito um ano depois. “O estadista mais amado” do mundo, como se lhe referiu em tempos o New York Times, esteve internado este ano, com uma infecção pulmonar, como o foi várias vezes nos últimos dois anos. Deixa uma obra completa: um país que imaginou e criou a partir de um ideal.
Advogado, líder da luta anti-apartheid, defensor do uso de armas em nome de uma luta igual com o opressor, Nelson Rolihlahla Mandela conseguiu ter do seu lado pacifistas como o arcebispo Desmond Tutu, que foi Nobel da Paz antes dele, em 1984, e que, quando Mandela esteve internado, rezou pelo “conforto e dignidade” daquele que considera ser “o ícone mundial da reconciliação”. Também foi o arcebispo Desmond Tutu quem disse, num dos últimos aniversários de Mandela, a 18 de Julho, que a melhor prenda que ele podia receber era que as pessoas fossem como ele, era saber que as pessoas seguiriam o seu exemplo.
De pessoa revoltada a magnânima
Tutu previu ser este um Momento Traumático para a África do Sul, o da perda de Mandela, figura que descreveu como “um ser humano fantástico”, numa entrevista em Junho de 2012 ao PÚBLICO, em Lisboa.
“Quando vai para a prisão, é uma pessoa zangada, revoltada, que acredita na violência como meio de conquistar a liberdade. E, quando sai, emerge como uma pessoa extraordinariamente magnânima. O sofrimento por que passou ajudou-o a suavizar a sua posição. (…) Ele acreditava convictamente que se é líder pelas pessoas que são lideradas e não em benefício próprio. Fomos incrivelmente abençoados por termos Madiba [Mandela] aos comandos, num momento histórico para o nosso país. (…).”
Pelo menos até ao fim de 2010, o ex-Presidente sul-africano continuava, todos os meses, a receber quatro mil mensagens do mundo inteiro. Algumas com uma homenagem, outras a desejarem-lhe uma reforma tranquila e feliz, segundo a Fundação Nelson Mandela, em Dezembro de 2010, que, na declaração também recebida pelo PÚBLICO, juntou um pedido a todos para se coibirem de pedir autógrafos, declarações, entrevistas ou aparições públicas em apoio a algum evento, de forma a “ajudar a tornar a reforma de Madiba um período de paz e tranquilidade”.
Seguiram-se meses e anos difíceis em que a sua saúde se deteriorou. E durante esta última permanência no hospital, à porta da sua casa em Joanesburgo e do hospital em Pretória, muitas flores foram deixadas com mensagens a desejar as melhoras ou a dizer: “Tata Madiba: Graças a ti, temos orgulho em ser sul-africanos.” Ou com promessas: “Prometemos viver em paz e harmonia.”
Descendente do rei thembu
O desejo de Mandela, expresso na autobiografia Longo Caminho para a Liberdade, era ser enterrado junto dos seus antepassados em Qunu, no Transkei, província do Cabo Oriental, onde nasceu em 1918, e foi educado para ser, como o pai falecido, conselheiro do rei thembu, Jongintaba Dalindyebo.
Era descendente de Ngubengcuka, que tinha antes sido o rei dos thembu, incluídos no mais vasto grupo linguístico dos xhosa. Mandela descreve o rei, que foi seu pai adotivo e do qual teria sido conselheiro, se não tivesse partido para Joanesburgo, como “um homem tolerante e esclarecido que tinha alcançado o objetivo [que caracteriza] todos os grandes líderes: manter o seu povo unido”.
Este “grande líder” acolhera Mandela com nove anos, após a morte do pai que, anos antes, ficara desapossado de tudo por desafiar um representante da administração britânica. A mãe, sem condições para o criar, entregou-o ao rei. Mandela aprendeu a escutar os anciãos.
Os vários nomes de Mandela
Mandela é muitas vezes chamado, na África do Sul, por "Tata", que significa "pai", ou por "khulu" que é "grandioso" – ambos na língua xhosa. Mas Mandela é sobretudo referido, em sinal de respeito, por "Madiba" – nome de um chefe thembu que reinou no Transkei no século XVIII, o nome do clã de Mandela que é mais importante do que o apelido.
Na clandestinidade, a partir de 1961, vestiu a pele de um David Motsamayi; disfarçou-se várias vezes de motorista, cozinheiro, jardineiro.
Não foi conselheiro, nem rei, mas a sua educação de aristocrata, os estudos de advocacia, o carisma e dedicação à luta anti-apartheid fizeram dele o líder inquestionável do ANC e principal ícone da libertação da África do Sul. Não aceitou ser libertado da prisão, enquanto não fossem instituídos o fim do apartheid e o fim da proibição do ANC, o levantamento do estado de emergência e a libertação dos outros presos políticos.
“Eu prezo muito a minha liberdade, mas prezo ainda mais a vossa”, escreveu num discurso lido pela filha Zindzi, num comício no Soweto, em 1985, dirigido aos africanos e membros do ANC.
Em defesa das armas
“Nunca irei lamentar a decisão que tomei em 1961, mas gostaria que um dia a minha consciência estivesse tranquila”, disse referindo-se à decisão tomada nesse ano de passar à clandestinidade e formar o MK (Umkhonto we Sizwe – A lança da nação) de que foi primeiro comandante-chefe e que se tornou a ala militar do ANC. Viria a ser condenado a prisão perpétua em 1964 por sabotagem e conspiração.
Passou 18 anos na prisão de alta segurança de Robben Island. Esteve depois na prisão de Pollsmoor, e já no final foi transferido para a cadeia de Victor Verster perto da Cidade do Cabo.
Nos 23 anos que viveu depois de libertado, concluiu a missão, iniciada ainda na cadeia, de negociar o fim do apartheid com o Governo do Partido Nacionalista e foi eleito primeiro Presidente negro da África do Sul. Depois de terminado o mandato de cinco anos, retirou-se da política e passou a dedicar-se, através da fundação com o seu nome, a uma nova causa – o combate e a prevenção da sida – à qual se sentia especialmente ligado.
Quando Mandela esteve esta última vez no hospital, Graça Machel agradeceu emocionada as muitas mensagens a desejar as melhoras do ex-Presidente vindas da África do Sul, do continente e do resto do mundo. Nessa mensagem pública e universal, Graça Machel dizia estar reconhecida a todos os que tinham, com isso, “feito uma diferença, na recuperação” de Mandela numa alusão às palavras do próprio: “O que conta na vida não é o fato de termos vivido. É a diferença que fizemos para a vida dos outros.”
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
De super ministro a Super Gerente: DIRCEU, DIRCEU.
Contratado como gerente administrativo pelo hotel Saint Peter, em Brasília (DF), com salário inicial de R$ 20 mil mensais, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu terá remuneração bem distante da realidade da categoria.
O salário inicial médio para gerentes administrativos em Brasília, para ocupar vagas em grandes redes, é de R$ 5.000 com carteira assinada — um quarto dos R$ 20 mil que vão para o bolso de Dirceu todo mês. A estimativa é do Sindhobar (Sindicato dos Bares, Hotéis e Similares do Distrito Federal).
O sindicato afirma que não há como estimar valores exatos para os cargos ocupados por funcionários da hotelaria no Distrito Federal. Mas, segundo o órgão, a tendência é que profissionais com amplo conhecimento do hotel — e que tenham passado por diversas áreas de um estabelecimento do setor ao longo da carreira — podem receber entre R$ 5.000 e R$ 15 mil, dependendo do grau de conhecimento e expertise sobre o negócio.
Assim como ocorre em outras profissões na capital federal, o salário é maior que em outras regiões do País. No entanto, nada justifica um salário tão elevado como o de Dirceu. Vale lembrar também que a remuneração de um gerente sobe à medida que ele adquire experiência e conhecimento do setor.
Condenado a mais de sete anos de prisão, Dirceu cumpre pena em regime semiaberto, que permite ao ex-ministro trabalhar durante o dia e dormir na cadeia. Apesar de ter grande experiência política, atuar em cargos de liderança e de articulação, Dirceu não tem conhecimentos específicos em hotelaria.
Exceções
Em casos específicos, segundo o Sindhobar, o salário pode superar em muito a média de R$ 5.000. No entanto, esses profissionais têm que ter amplo conhecimento sobre o empreendimento e, normalmente, assumem cargos de confiança sobre toda a rede de hotéis.
Esse não parece ser o caso de José Dirceu. Ele é formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e, além de experiências políticas cravadas em seu currículo, não há nenhuma menção sobre conhecimentos de serviços de hotelaria.
Na ficha de solicitação de emprego, Dirceu diz que está se candidatando à vaga por "necessidade e por apreciar hotelaria e área administrativa".
O salário de Dirceu é 11 vezes maior do que o da gerente que o contratou. Ela ganhava, no ano passado, R$ 1.800.Páginas eletrônicas que oferecem empregos na internet divulgam vagas com salário com média de R$ 3.500 — a vaga com maior remuneração promete R$ 8.000 por mês.
Parte do salário de Dirceu será depositada em poupança e outra fatia será usada para pagar despesas provocadas pelo mensalãoDivulgação
Salário dividido
O salário de R$ 20 mil, no entanto, não vai integralmente para o bolso de Dirceu. Segundo a Lei de Execução Penal, o salário recebido pelo detento deverá ser usado para pagar os danos causados pelo crime, dar assistência à família do preso, pagar pequenas despesas pessoais e ressarcir ao Estado as despesas com a manutenção do condenado.
O valor que será destinado a cada um dos itens deverá ser calculado pela Vara de Execuções Penais. Outra parte do salário, ainda a ser definida, será depositada em uma conta poupança, que será entregue ao mensaleiro assim que ele terminar de cumprir a pena.
Rotina
Além do trabalho no hotel, Dirceu não poderá fazer nenhuma outra atividade. Ele deverá sair do Complexo Penitenciário da Papuda às 7h da manhã e retornar às 19h. Além disso, segundo a Lei de Execução Penal, Dirceu poderá se deslocar do local de trabalho até 100 metros, durante o horário de almoço, para fazer suas refeições, com autorização do empregador, e não poderá almoçar em residência de familiares.
Por causa da restrição, Dirceu não poderá, por exemplo, usar almoçar com colegas petistas na Esplanada dos Ministérios, que fica a cerca de 3 km do hotel Saint Peter, local em que vai trabalhar.
O expediente de Dirceu vai das 8h às 17h e, como gerente administrativo, o ex-ministro vai desempenhar funções como: monitorar a qualidade dos serviços prestados no hotel, cuidar dos resultados econômicos/financeiros da unidade e comandar a área de recursos humanos.
Se o emprego for autorizado pela Justiça, Dirceu terá muito trabalho. Além de ter que aprender sobre suas novas funções, terá que gerenciar, segundo o próprio site, "o maior hotel da área central de Brasília".
O local tem 427 apartamentos, incluindo 16 quartos adaptados para portadores de necessidades especiais, além de auditórios e espaços para eventos. As diárias variam de R$ 440 a R$ 630.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Genoìno renuncia ao mandato de Deputado Federal
José Genoino acaba de renunciar. A reunião da Mesa Diretora da Câmara que está acontecendo neste momento é palco de uma surpresa: o petista André Vargas apresentou o pedido de renúncia do mensaleiro preso na Papuda.
Ao notar que a abertura do processo de cassação de Genoino seria aprovada por um placar de cinco votos favoráveis contra dois, Vargas não esperou a votação ser concluída. Apresentou uma questão de ordem e entregou a carta de renúncia de Genoino do seu mandato de deputado federal.
Precedida de muita pressão do PT, sobretudo inclusive sobre o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, a reunião foi tensa. Não houve espaço para outro tema ser discutido. Nem espaço nem clima.
Flores que resistem....
Em meio a tudo que representa a periferia, sobrevivência a qualquer custo para os de dentro, medo e preconceito para os que olham de fora,
A beleza é peculiar, própria de quem busca primeiro o útil, depois o belo, casamento nem sempre agradável para olhos sensíveis,
Eis parte da periferia.
Acordar de manha e ver entre cerca de madeira, mato da beira da rua, a beleza de uma flor, uma flor sem preconceito, que doa-se aos olhares da periferia, que sabe que o sol é o mesmo, o chão é o mesmo, os olhares encantados pelo que é belo...são de todos.
A flor resiste, insiste, não desiste de mostrar-se. Rara, cara, mostra a cara em meio ao medo, ao abandono...a flor não tem olhos para o preconceito, a flor é o que ela é...beleza e vida.
Entrevista de Marcola, chefe máximo do PCC, ao jornalista Arnaldo Jabor
Uma entrevista o “capo” supremo do PCC, Marcola, diz profeticamente que não há mais solução para o problema chamado “Brasil”. Dante dizia: “Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno”.
O Globo: Você é do Primeiro Comando da Capital (PCC)?
Marcola: Mais que isso, eu sou um sinal dos novos tempos [anúncio profético; posicionamento de profeta]. Eu era pobre e invisível. Vocês nunca nos miraram durante décadas e antigamente era fácil resolver o problema da miséria. O diagnóstico era obvio: migração rural, desnível de renda, poucas favelas, discretas periferias. A solução nunca aparecia. Que fizeram? Nada. O Governo Federal alguma vez reservou algum dinheiro para os pobres? [há programas de distribuição de renda no Brasil que estão sendo citados pela ONU, mas a miséria, realmente, continua]. Nós somente éramos notícia nos escombros das favelas nas montanhas ou na música romântica sobre “a beleza dessas montanhas no amanhecer”; essas coisas… Agora estamos ricos com a multinacional da droga. E vocês estão morrendo de medo. Nós somos o início tardio da vossa consciência social.
O Globo: A solução seria…
Marcola: Solução? Não há solução, irmão. A própria ideia de “solução” já é um erro. Você já viu o tamanho das 560 favelas do Rio de Janeiro? Já andou de helicóptero sobre a periferia de São Paulo? Solução? Como? Isso só haveria com muitos milhões de dólares gastos organizadamente, com um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, revolução na educação, urbanização geral e tudo teria que ocorrer sob o comando de uma “tirania esclarecida” que sobrevoasse a paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice. E do Judiciário que impede punições. Teria que haver uma reforma radical do processo penal do país, teria que haver comunicações e inteligência entre as polícias municipais, estaduais e federais (nós fazemos dentro dos presídios até “conference call” entre os presidiários). E tudo isso custaria bilhões de dólares e implicaria uma mudança psicossocial profunda na estrutura política do país. Ou seja: é impossível. Não há solução.
O Globo: Você tem medo de morrer?
Marcola: Vocês são os que têm medo de morrer, eu não. Ou melhor, aqui no presídio vocês não podem entrar e me matar, porém, eu posso de dentro do presídio mandar matá-los aí fora. Nós somos homens-bombas. Nas favelas existem milhares de homens-bomba. Estamos no centro do insolúvel mesmo. Entre o bem e o mal, no meio, está a fronteira da morte, a única fronteira. Já somos uma nova “espécie”, já somos outros bichos, diferentes de vocês. A morte para vocês é um drama cristão, em uma cama, por um ataque cardíaco. A morte para nós é a comida diária, atirados [os corpos] em uma fossa comum. Vocês intelectuais não falam em luta de classes, de ser marginal, ser herói? Então, nós chegamos! Eu leio muito; li 3 mil livros e leio Dante, porém, meus soldados são estranhas anomalias do desenvolvimento errado do país. Não existem mais proletários, ou infelizes, ou explorados. Existe uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivada no barro, educando-se no mais absoluto analfabetismo, diplomando-se nos presídios, como um monstro Alien escondido nos rincões da cidade. Já surgiu uma nova linguagem. Isso. É outra língua. Você está diante de uma espécie da post-miséria. A post miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas. É a merda com chips, com megabytes.
O Globo: O que mudou nas periferias?
Marcola: Dinheiro. Agora nós temos dinheiro. Você acredita que quem tem 40 milhões de dólares, como o Beira Mar, não manda? Com 40 milhões de dólares a prisão se torna um hotel, um escritório. Qual é o policial que vai queimar essa mina de ouro. Entende? Nós somos uma empresa moderna, rica. Se o funcionário vacila, é despedido e “colocado no microondas” [daquele tipo que vimos no filme Tropa de Elite]. Vocês são o estado quebrado, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos, burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Vocês, em terra estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de medo. Nós estamos bem armados. Vocês têm um calibre 38. Nós estamos no ataque. Vocês na defesa. Vocês nos transformaram em “super stars” do crime. Nós temos vocês como palhaços. Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. Vocês são regionais, provincianos. Nossas armas e produtos vêm de fora, somos “globais”. Nós não nos esquecemos de vocês, são nossos “clientes”. Vocês nos esquecem quando passa o susto da violência que provocamos.
O Globo: Porém, que devemos fazer?
Marcola: Vou dar uma ideia para vocês, ainda que seja contrária aos meus interesses. Agarrem “os barões da cocaína”! Há deputados, senadores, empresários, há ex-presidentes no meio da cocaína e das armas. Porém, quem vai fazer isso? O Exército? Com que dinheiro? Não tem dinheiro nem para a comida dos recrutas. Estou lendo “Sobre a guerra”, de Klausewitz. Não existe perspectiva de êxito. Nós somos formigas devoradoras, escondidas nos rincões. Temos até mísseis anti-tanque. Se vacilam, vão sair uns Stinger. Para acabar conosco, somente uma bomba atômica nas favelas da miséria. Já pensou nisso? Ipanema radioativa?
O Globo: Porém, não haverá solução?
Marcola: Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a “normalidade”. Não existe mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência. Devem ser francos, sérios, na moral. Estamos todos no centro do insolúvel. A diferença é nós vivemos dele e vocês não têm saída. Só a merda! Nós já trabalhamos dentro dela. Entenda-me, irmão, não há solução. Sabem por quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do problema.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Luta pela moradia digna no Bairro Novo.
Na noite de ontem, nós da Associação de Amigos do Bairro Novo, atendendo solicitação da comunidade reunimos no Bairro Novo representantes de 39 famílias, cerca de 100 pessoas, com o representante do movimento de luta pela moradia em nosso município, o Sr. Shigeo Kanai, afim de esclarecer a comunidade nos procedimentos para a obtenção do beneficio do Programa Nacional de Habitação Urbana que Objetiva promover a construção ou aquisição de novas unidades habitacionais, ou a requalificação de imóveis urbanos, para famílias de baixa renda.
A população pôde tirar suas duvidas sobre documentação necessária, desde documentos pessoais, documentos dos imóveis e etc.
Na ocasião foi anunciada que a câmara municipal aprovou lei que vai possibilitar aos proprietários de lotes em nosso município regularizar-se recebendo titulo definitivo, o que é um requisito para ingressa no programa de construção das habitações de interesse social.
A reunião foi esclarecedora para os moradores que ficaram extremamente satisfeitos e empolgados com a possibilidade de obter uma moradia digna atraves do programa.
Agradecemos ao Shigeo Kanai que gentilmente se fez presente e atuante na reunião.
A população que compareceu para dar inicio a LUTA PELA MORADIA DIGNA.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Sobre mudanças e continuidades
Decidir sair de casa,
decidir por uma nova carreira profissional, mudar o estado civil, mudar de
emprego, de casa, de vida. Mudar de cidade. Mudar a cidade.
Existem as mudanças
desejadas e também as imprevistas. Existem mudanças urgentes e as que podem esperar. Existem mudanças que são iniciadas e outras que são adiadas.
Independentes do jeito que
for as novas situações nos levam a buscar diferentes formas de adaptação e nos
dá a oportunidade de ampliar nossas experiências e amadurecer. Como indivíduos,
como cidadãos.
É preciso ter coragem para
mudar, para provocar as mudanças. Pois às vezes a necessidade de realizar a
mudança é percebida, mas falta coragem para as transformações que se fazem necessárias.
Na gestão pública é muito
comum isto ocorrer. O gestor sabe de sua obrigação, sabe que precisa fazer, mas
por falta de coragem (competência) comprometimento com o povo, não é capaz
de vencer o primeiro desafio de mover-se, de mover, de gerar o movimento da
mudança.
Vontade,
coragem e estratégia.
O anseio de mudar
é importante, pois serve como motivador e encorajador para realizar
as ações necessárias. Para isso, é fundamental ter um bom
planejamento. Refletir, ponderar, criar estratégias e prazos é essencial para
alcançar aquilo que se quer.
Alguns aspectos nesse
processo merecem uma atenção especial. Abaixo estão alguns deles:
- Toda mudança leva a algum
tipo de perda. É preciso colocar isso em perspectiva. Para termos uma nova
cidade, uma cidade para todos, por exemplo, é preciso que alguns poucos possam
abrir mão de suas regalias, de suas apropriações do que é público, desde o
passeio publico, as ruas, praças e demais.
- Por mais que haja
planejamento e estratégias de ação, por mais que haja vontade, existe um
elemento essencial para fazer a passagem da situação antiga para a nova:
Coragem! Essa capacidade de enfrentamento dos desafios é essencial para abrir o
caminho e chegar onde é preciso. A coragem junto à fé, de que a mudança é
o melhor caminho a seguir, é o que sustenta a travessia.
O gestor que abre mão da
situação segura da ociosidade para que possa enfrentar os desafios da
reconstrução e do reordenamento da cidade vai ser alvo de criticas de alguns,
mas será também alvo dos aplausos da imensa maioria.
A situação nova está se formando em nossa cidade, não é possível colher frutos de imediato, mas com tempo, energia e coragem a mudança será sentida por todos.
A situação nova está se formando em nossa cidade, não é possível colher frutos de imediato, mas com tempo, energia e coragem a mudança será sentida por todos.
- Mudar para melhor – o que se esta
construindo é uma cidade melhor para todos. Ordenando os espaços comuns a
população; normatizando a mobilidade urbana, garantindo segurança,
tranquilidade e beleza.
Nossa cidade esta mudando e com ela nossa população
estará se transformando em cidadãos melhores, que atuarão junto com o poder público.
Já vi isso acontecer em outros locais em uma vez que as coisas são feitas com integração com a comunidade, através de reuniões, de comunicação franca e aberta a população tende a entender e visualizar o que a mudança trará.
CONTINUIDADES...
É Claro que sendo a cidade
um espaço de construção e desconstrução de ideias tem gente que não esta
satisfeito com as mudanças, estão descontentes desde de outubro de 2012, eles
sabem que a mudança é necessária, mas como não tiveram os três C´s (Coragem, Competência,
Comprometimento) para fazer a mudança eles estão tentando distorcer, criticar,
falar que está errado. Como disse o poeta: Quando os ventos
de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de
vento.
Reformularemos nossa
cidade. Juntos. A cidade muda, os hábitos mudam, mudam os cidadãos. Pois estamos
trabalhando para construir um novo espaço, para novos cidadãos.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
PT divulga nota condenando decisão do STF
O Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou nota em seu site
condenando a determinação do STF em mandar executar imediatamente as penas dos
condenados na ação penal, conhecida como Mensalão.
Apesar da crítica, o texto da nota afirma que cabe aos petistas "acatar a decisão". Segundo Rui Falcão, o julgamento do mensalão foi "injusto, nitidamente político e alheio às provas dos autos". "Expressamos novamente nossa solidariedade aos companheiros injustiçados e conclamamos nossa militância a mobilizar-se contra as tentativas de criminalização do PT", afirmou Falcão.
Confira a nota:
Nota oficial da Presidência do PT
A determinação do STF para a execução imediata das penas de companheiros condenados na Ação Penal 470, antes mesmo que seus recursos (embargos infringentes) tenham sido julgados, constitui casuísmo jurídico e fere o princípio da ampla defesa.
Embora caiba aos companheiros acatar a decisão, o PT reafirma a posição anteriormente manifestada em nota da Comissão Executiva Nacional, em novembro de 2012, que considerou o julgamento injusto, nitidamente político, e alheio às provas dos autos. Com a mesma postura equilibrada e serena do momento do início do julgamento, o PT reitera sua convicção de que nenhum de nossos filiados comprou votos no Congresso Nacional, nem tampouco houve pagamento de mesada a parlamentares. Reafirmamos, também , que não houve da parte dos petistas condenados, utilização de recursos públicos, nem apropriação privada e pessoal para enriquecimento.
Expressamos novamente nossa solidariedade aos companheiros injustiçados e conclamamos nossa militância a mobilizar-se contra as tentativas de criminalização do PT.
Rui Falcão
Presidente Nacional do PT
Presidente Nacional do PT
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Sobre lobos em pele de cordeiros.....e traidores natos.
Primeira: Um sapo e um escorpião se encontraram às margens de um rio profundo. Ambos precisavam atravessá-lo, mas só o sapo sabia nadar. O escorpião se aproximou dele, e com aquela falsidade dos maus, e pediu carona nas costas para atravessar o rio.
O sapo relutou dizendo: “Não sou doido, se o carregar nas costas, você vai me dar uma picada e eu ficaria paralisado e morreria”.
O escorpião, com fingimento, ponderou: “E eu é que seria doido se fizesse isso porque também morreria porque não sei nadar”.
O sapo, ingênuo, pensou e admitiu que o escorpião tinha razão, era lógico o que ele estava afirmando. Então deixou que ele subisse nas suas costas e começaram a travessia do rio.
No meio dessa travessia, o escorpião, poke!, deu uma picada no sapo. Este, surpreso com a traição, ainda não paralisado mas já sentindo o efeito da picada, perguntou indignado:
“Por que você fez isso se sabe que também vai morrer?”.
O escorpião respondeu com aquela frieza dos maus: “Fiz isso porque sou um escorpião e isso faz parte da minha natureza”.
Tem sapo que ainda não aprendeu a lição e continua carregando o escorpião nas costas. O medo se faz constante durante toda a travessia quando bastaria apenas não dar a carona e deixar o escorpião vendo-o nadar. O problema maior é que os escorpiões melhoraram suas estratégias e a picada agora só é dada quando finaliza a travessia e após carrega-lo nas costas o sapo morre e o escorpião atinge seu objetivo.
Segunda historinha: Uma serpente estava morrendo no meio da mata. Nisso passou um camponês e se apiedou dela, ajudou-a, tratou-a, e a serpente sobreviveu. Quando se sentiu com forças, poke!, deu um bote e picou o camponês.
Este na agonia final, perguntou: Por que você fez isso, se eu lhe salvei a vida?”.
A serpente respondeu com sua maldade inata: “Porque sou uma serpente e não tenho nem sensibilidade e nem gratidão. Faz parte da minha natureza picar os outros”.
Estas histórias são ficção. Mas vamos a História.
É claro que essas historinhas são ficção. Mas foram criadas para advertir as pessoas sobre a maldade dos que por natureza são maus, ingratos e traidores.
Sobre traição humana, há uma história verídica que é sempre lembrada quando se quer advertir sobre a maldade inata da traição. Refiro-me à traição de Brutos a Júlio César.
O César era pai adotivo de Brutus, tinha-o como seu filho mais querido, fez dele tudo em Roma, era um dos poderosos do governo. Mas Brutus não prestava, era mau, queria mais poder, e, como todos os ingratos, odiava seu benfeitor.
E mesmo sabendo que poderia ser castigado e punido se traísse o César aderiu a um complô para assassiná-lo no Senado. Ele e vários senadores, inclusive Cássio e Casca, que eram também elementos da confiança do César.
Sabedor que corria perigo, mas homem muito corajoso, César foi ao senado. Confiou nos amigos que tinha nesse senado. Mas quando lá chegou alguns senadores começaram a apunhalá-lo com adagas e punhais. O César se esvaindo em sangue vê Brutus, olha nos seus olhos como se pedisse ajuda. Brutus o abraça mas, poke!, lhe enfia o punhal, aí o César, antes de expirar, já nos estertores finais, sentindo mais a dor da tração do filho querido do que a dor das punhaladas, pronunciou a frase que ainda hoje é o mais veemente libelo contra os traidores: “Até tu, Brutus, meu filho?!!!”.
Sobre os ingratos inatos, esses escorpiões e serpentes que picam e traem seus benfeitores, há uma crônica de Potiguar Matos, intitulada: O Ingrato. Ela disseca esses vermes. Vou transcrever um trecho: “A ingratidão feriu Cristo numa passagem famosa. Curou dez leprosos, só um voltou para agradecer. O ingrato não agradece. Trai. A recepção do benefício gera nele um estranho ódio ao benfeitor. Sua pequenez interior se dói do benefício recebido. Alguém soprou o balão e ei-lo inflado, dançando no ar, pobre balão pensando que tem asas. Cessado o sopro, o balão se enruga, murcha, rodopia, cai. Não era nada, apenas ilusão, papel pintado, marmota colorida cheia de vento. Será a contingência disso que fataliza o gesto de ódio e traição?”.
Existem inúmeros casos de traição históricos e no dia a dia são incontáveis. Agora mesmo, no instante em que você, leitor, lê esta minha arenga, uma maldade está sendo engendrada, uma ingratidão está sendo preparada, uma traição está sendo engatilhada e vai ser detonada pelos seres cuja natureza é ser mau, ser ingrato e ser traidor. E esse tipo de serpente sempre se volta, ainda com mais maldade, contra os seus benfeitores
Existem inúmeros casos de traição históricos e no dia a dia são incontáveis. Agora mesmo, no instante em que você, leitor, lê esta minha arenga, uma maldade está sendo engendrada, uma ingratidão está sendo preparada, uma traição está sendo engatilhada e vai ser detonada pelos seres cuja natureza é ser mau, ser ingrato e ser traidor. E esse tipo de serpente sempre se volta, ainda com mais maldade, contra os seus benfeitores
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
O direito de ir e vir começa na porta da nossa casa.
O direito de ir e vir começa na porta da nossa casa.
A livre circulação de pessoas é garantida por legislações federal, estadual e municipal. E, para que essa locomoção ocorra de forma segura, é necessário garantir o cumprimento não apenas das normas de trânsito, mas também daquelas relacionadas ao fluxo de pedestres.
A utilização de passeios públicos que chamamos de calçadas devem ter uma única função: possibilitar que os cidadãos possam ir e vir com liberdade, autonomia e, principalmente, segurança.
Uma cidade que privilegia a acessibilidade de circulação, garante um direito previsto pela Constituição.
O que está sendo iniciado pela gestão municipal são ações de um plano maior, que visa garantir a mobilidade urbana, garantir o direito de ir e vir de cada cidadão; Que visa organizar o comércio, não há interesse em tirar o sustento de ninguém impedindo-o de trabalhar, mas sim buscar a adequação de acordo com a lei, garantindo o direito de todos.
É preciso adequar nossa cidade ás leis criadas por nossos legisladores, inclusive os municipais através do Plano diretor, do Código de Postura do Município e demais leis regulatórias.
É um trabalho no qual a população precisa esta ciente de que a gestão está trabalhando com foco em toda a sociedade.
Precisamos organizar nossa cidade, para garantir direitos, para termos um espaço mais bonito e acima de tudo, capaz de atrair investidores que gerem emprego e renda pra nossa população. Pois uma cidade organizada mostra acima de tudo o nível de seus habitantes.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Kennedy organiza Audiência Pública em Americano.
A pedido e com a organização do Vereador Virgílio Kennedy, ocorreu no ultímo dia 11 de Novembro, na sede da Associação comunitária de Americano a audiência pública que contou com a presença do Superintendente da SUSIPE, Ten. Cel André, da Promotora Pública de Santa Izabel, Do Maj. Bombeiro Militar Pinheiro Comandante do 12º GBM, dos vereadores Josivaldo, Celito, Kennedy e Oneide Brito. Além de demais autoridades presentes ou representadas.
A discussão foi louvável,
...tanto pela presença das autoridades, que como gestores públicos não se furtaram a este papel, como a população de Americano que se fez presente e atuante na audiência pública. Expondo os problemas e propondo soluções.
Cerca Imaginária...
Esta foi a definição dada pela população para a cerca que deveria existir na Colônia Penal Agrícola, que por ser imaginária, não impede que os egressos deixem a colônia penal e venham para o distrito comprar bebidas, circulando livremente.
Politicas compensatórias.
A população mostrou que é necessário um investimento direcionado para desenvolver de forma diferenciada politicas publicas referentes a segurança, saúde e educação para que possa haver capacidade de atender a demanda social gerada pelo complexo penitenciário na área do referido distrito.
Mais segurança
Entre as políticas publicas solicitadas, a que foi mais citada pela população é a que exige mais segurança com um efetivo maior de policiais e rondas permanentes. Foi informado na audiência que a PM dispõe de 15 litros de combustível para rondas de 24h. Será que é suficiente?
Prioridade para a população
Quando se tratar de empregos temporários no complexo foi exigida prioridade para a população do distrito de Americano.
O Superintende da Susipe Informou que:
a) Haverá aumento do policiamento tanto no complexo penitenciário como no Distrito de Americano.
b) Que projetos sociais serão implantados no Distrito. Inclusive o que utiliza a mão de obra do proprio preso para limpeza de logradouros publicos.
c) Que será dado prioridade em todas as contratações para um numero de moradores de Americano.
d) Que a comunidade de Ferreira Pena tiveram as terras legalizadas.
Esperemos.
DIGNO DE NOTA....
A expressiva liderança do Vereador Kennedy no distrito de Americano que conseguiu articular a audiência pública, sabendo ser parceiro mais também exigir do governo estadual. Mostrou que sabe reconhecer o que já foi feito no distrito e que também esta na luta pra conseguir muito mais.
NOTA TRISTE
Um ex-vereador compareceu a audiência para falar dos seus feitos(fantasiosos) enquanto vereador. Não propôs nada. Não falou do problema. Falou 21 vezes no nome do seu deputado estadual e 14 vezes o próprio nome/apelido. Seu discurso completamente incoerente com realidade.
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