Em meio a tudo que representa a periferia, sobrevivência a qualquer custo para os de dentro, medo e preconceito para os que olham de fora,
A beleza é peculiar, própria de quem busca primeiro o útil, depois o belo, casamento nem sempre agradável para olhos sensíveis,
Eis parte da periferia.
Acordar de manha e ver entre cerca de madeira, mato da beira da rua, a beleza de uma flor, uma flor sem preconceito, que doa-se aos olhares da periferia, que sabe que o sol é o mesmo, o chão é o mesmo, os olhares encantados pelo que é belo...são de todos.
A flor resiste, insiste, não desiste de mostrar-se. Rara, cara, mostra a cara em meio ao medo, ao abandono...a flor não tem olhos para o preconceito, a flor é o que ela é...beleza e vida.
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