Ser oposição é muito cômodo para alguns. Usam desta prerrogativa para apontar o dedo, para realizar criticas mordazes, muitas vezes sem fundamento, fazer publicidade negativa da gestão municipal e, no caso da oposição izabelense, defender a gestão passada fechando os olhos para as mazelas que os mesmos deixaram.
Difícil ainda separar quem, verdadeiramente, dentro da oposição não está apenas querendo “pegar carona” para chegar ao poder e se locupletar com a política.
Mas enfim, sabemos que um regime democrático, onde o que prevalece não é o direito de todos e sim o da maioria, faz-se necessário termos o grupo que representa os demais. A oposição é necessária.
Claro que é uma discussão muito simplória dizer que a oposição cabe somente fiscalizar, criticar, apontar o dedo. Os membros da oposição também são funcionários públicos e tem por obrigação de oficio a valorização do dinheiro publico sendo competentes, eficientes, produtivos.
Já ouvi vereadores da oposição dizerem em alto e bom som: “Meu papel é cobrar, é pedir pra fazerem, como vocês vão fazer é problema de vocês” será que é apenas isso? Será que solicitar que seja feito é única função de um legislador/funcionário do povo?
Outro bisonho afirmou em uma rede social: “Vocês do executivo estão sujeitos a minha fiscalização, eu posso cobrar” É uma compreensão parcial de suas funções. O fato do mesmo poder fiscalizar não o coloca em uma posição superior a ninguém.
A oposição percorre um triste caminho politico, e neste caminhar não possui um projeto de poder caracterizando-se assim pela irrelevância politica.
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