quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Nem Estudam, Nem Trabalham.

O número de homens jovens que nem trabalham nem estudam está aumentando no país, enquanto ocorre o inverso entre mulheres da mesma idade. Os dados são do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

Ela levou em consideração a definição de população jovem entre 15 e 29 anos, de acordo com a Secretaria Nacional da Juventude.


As mulheres ainda são maioria entre os jovens "nem-nem", porém menos que no passado.
Em 2000, 6,4 milhões de jovens mulheres estavam nessa categoria, e hoje são 6 milhões. Já os homens jovens "nem-nem" passaram de 1,8 milhão para 2,9 milhões.
"A maioria ainda é formada por mulheres que casaram e já tiveram filhos", afirmou.


O estudo apontou ainda que a maioria dos jovens que não estudam e não trabalham é apoiada pela família e mora em domicílios de baixa renda, nos quais o chefe da família tem idade média de 40 anos e baixa escolaridade.
No caso dos homens, a maioria dos "nem-nem" é formada por filhos. No das mulheres, cônjuges.

                                                                           Por Denise Luna - Folha de Sao Paulo.

OPINIÃO: Esta é a realidade da juventude brasileira. Principalmente a juventude de baixa renda, que mesmo tendo acesso a educação ainda é vitima de péssimas condições de ensino, que tem por consequente uma formação deficiente para o mercado de trabalho.
Com uma educação que não os prepara para a vida, vivendo em uma sociedade do apadrinhamento, sem sobrenome importante estes jovens estão sendo abandonados a própria sorte na periferia onde são seduzidos pela suposta vida fácil da criminalidade.
Os que conseguem fugir disto e conseguem emprego e renda honesta vivem aterrorizados por seus vizinhos e com poucas expectativas de acompanhar o crescimento econômico que a televisão demonstra.


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