Com a aproximação do ano
eleitoral o vocabulário nos debates municipais começam a ter o recheio da
mentira, da depreciação, do ataque falacioso com aparência de verdade.
Parte da oposição municipal, que
surgem somente neste período, de forma sem vergonha (e digo “sem vergonha” não
por falta de vocabulário), usa o precioso tempo da para espalhar mentiras,
boatos, factoides, calúnias e toda sorte de difamação a fim de causar um
impacto sensacionalista na opinião pública.
AVENTUREIROS.
Um pressuposto destes
aventureiros da política apodrecida em que tentam vangloriar-se é o seguinte:
Se não posso vencer tão somente com a verdade dos fatos e com a coerência entre
o caráter e o comportamento público, se não posso convencer os eleitores com o
bom argumento, com a ética e o respeito ao próximo, então, terei que vencer com
a mentira, a fim de desconstruir e deformar publicamente a imagem do adversário
político.
RAPOSAS EM PENAS DE FRANGO.
Afinal, para estas “raposas em
penas de frango” do poder “os fins justificam os meios”, sem se importar que
para atingir os fins os meios sejam inescrupulosos. A questão ai não é a velha
ou a nova política. A questão é que as “raposas em penas de frangos” são velhas
e querem circular sempre em redor do galinheiro para engordarem-se das benesses
do poder. Urge mudar os políticos!
O que deve ser a avaliar é que para
estas “raposas em penas de frangos” vender a imagem de serem estes os
construtores de uma cidade pautada na ética, na verdade e na justiça não passa
de uma hipocrisia. São estes os verdadeiros atores e atrizes da política.
CONSIDERAÇÕES
Feito estas considerações
preliminares, quero fazer algumas ponderações a respeito dos partidários desta
política da sujeira.
O CARÁTER É MAIS FORTE
Primeira, pode-se no afã de conquistar o poder
desconstruir, deformar, confundir e até destruir a imagem de um candidato, mas
ninguém destrói ou desconstrói o caráter bem firmado na verdade, na honestidade
e no senso de justiça.
QUEM CONFIA NO QUE É NÃO TEM MEDO.
Em segundo lugar, os que querem
trabalhar na política com a filosofia da desconstrução da imagem do outro, via
de regra, é porque não tem uma autoimagem que lhe dignifica. Quem tem
autoestima, quem valoriza e confia no que é e no que faz, não tem inveja nem
medo da imagem do outro.
SABEDORIA ORIENTAL PARA OCIDENTAIS...E ORIENTAIS.
Lembrando as sábias palavras de
um dos filósofos chinês de maior influência no mundo – perguntaram a Confúcio o
que ele faria se tivesse que governar um país.
Respondeu: “Seria evidentemente
corrigir a linguagem”. Surpresos com a resposta, seus interlocutores
indagaram-lhe o porquê. Então ele deu a seguinte resposta:
- “Se a linguagem não for
correta, o que se diz não é o que se pretende dizer; se o que se diz não é o
que se pretende dizer, o que deve ser feito deixe de ser feito; se o que deve
ser feito deixa de ser feito, a moral e as artes decaem; se a moral e as artes
decaem, a Justiça desbarata-se; se a Justiça desbarata, as pessoas ficam
entregues ao desamparo e à confusão. Não pode, portanto, haver arbitrariedade
no que se diz. É isso que importa, acima de tudo”
POR UMA POLÍTICA SEM "TITICA DE GALINHA"
Basta a paisagem de desolação e
tristeza a cercar-nos! Criada por esta
corja que assumiu o poder desde de 2002.
E que estão juntos com os opositores a nível municipal. Siga o conselho
de Confúcio senhor candidato, siga os ensinamentos orientais. Corrija a
linguagem! Corrija seus assessores !! Corrija a si mesmos. Faça da politica e do período eleitoral um
debate de ideias e propostas (se as possuir) de avaliação racional.
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