quinta-feira, 2 de junho de 2016

Sobre os aventureiros da política e seus discursos....

Com a aproximação do ano eleitoral o vocabulário nos debates municipais começam a ter o recheio da mentira, da depreciação, do ataque falacioso com aparência de verdade.

Parte da oposição municipal, que surgem somente neste período, de forma sem vergonha (e digo “sem vergonha” não por falta de vocabulário), usa o precioso tempo da para espalhar mentiras, boatos, factoides, calúnias e toda sorte de difamação a fim de causar um impacto sensacionalista na opinião pública.



AVENTUREIROS.

Um pressuposto destes aventureiros da política apodrecida em que tentam vangloriar-se é o seguinte: Se não posso vencer tão somente com a verdade dos fatos e com a coerência entre o caráter e o comportamento público, se não posso convencer os eleitores com o bom argumento, com a ética e o respeito ao próximo, então, terei que vencer com a mentira, a fim de desconstruir e deformar publicamente a imagem do adversário político.

RAPOSAS EM PENAS DE FRANGO.

Afinal, para estas “raposas em penas de frango” do poder “os fins justificam os meios”, sem se importar que para atingir os fins os meios sejam inescrupulosos. A questão ai não é a velha ou a nova política. A questão é que as “raposas em penas de frangos” são velhas e querem circular sempre em redor do galinheiro para engordarem-se das benesses do poder. Urge mudar os políticos!
O que deve ser a avaliar é que para estas “raposas em penas de frangos” vender a imagem de serem estes os construtores de uma cidade pautada na ética, na verdade e na justiça não passa de uma hipocrisia. São estes os verdadeiros atores e atrizes da política.

CONSIDERAÇÕES
Feito estas considerações preliminares, quero fazer algumas ponderações a respeito dos partidários desta política da sujeira. 

O CARÁTER É MAIS FORTE
Primeira, pode-se no afã de conquistar o poder desconstruir, deformar, confundir e até destruir a imagem de um candidato, mas ninguém destrói ou desconstrói o caráter bem firmado na verdade, na honestidade e no senso de justiça.

QUEM CONFIA NO QUE É NÃO TEM MEDO.
Em segundo lugar, os que querem trabalhar na política com a filosofia da desconstrução da imagem do outro, via de regra, é porque não tem uma autoimagem que lhe dignifica. Quem tem autoestima, quem valoriza e confia no que é e no que faz, não tem inveja nem medo da imagem do outro.


SABEDORIA ORIENTAL PARA OCIDENTAIS...E ORIENTAIS.

Lembrando as sábias palavras de um dos filósofos chinês de maior influência no mundo – perguntaram a Confúcio o que ele faria se tivesse que governar um país.
Respondeu: “Seria evidentemente corrigir a linguagem”. Surpresos com a resposta, seus interlocutores indagaram-lhe o porquê. Então ele deu a seguinte resposta:
- “Se a linguagem não for correta, o que se diz não é o que se pretende dizer; se o que se diz não é o que se pretende dizer, o que deve ser feito deixe de ser feito; se o que deve ser feito deixa de ser feito, a moral e as artes decaem; se a moral e as artes decaem, a Justiça desbarata-se; se a Justiça desbarata, as pessoas ficam entregues ao desamparo e à confusão. Não pode, portanto, haver arbitrariedade no que se diz. É isso que importa, acima de tudo”

POR UMA POLÍTICA SEM "TITICA DE GALINHA"

Basta a paisagem de desolação e tristeza a cercar-nos!  Criada por esta corja que assumiu o poder desde de 2002.  E que estão juntos com os opositores a nível municipal. Siga o conselho de Confúcio senhor candidato, siga os ensinamentos orientais. Corrija a linguagem! Corrija seus assessores !! Corrija a si mesmos.  Faça da politica e do período eleitoral um debate de ideias e propostas (se as possuir)  de avaliação racional. 

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