1. Certificar-se de que estamos falando para o público certo. Não estamos na sala errada, 2. nem falando para um público diferente daquele previamente definido. Mas aqueles que de antemão frequentam a nossa classe ou palestra.3. O nosso volume de voz é apropriado. 4. E que lá no fundo da sala também somos ouvidos. 5. Nosso vocabulário é decifrável.6. Que a partir de todos os ângulos a turma possa ver os slides apresentados.
Mas imagine um “professor desatento”.
Tem um público de 40 pessoas, mas desde o início anuncia que fala apenas para 2. Aqueles 2 são os únicos a receberem seu olhar e sua relevância.
O professor desatento está em apuros.
Para piorar o cenário, após a aula ou conferência o professor reclama do comportamento da maioria dos participantes. Que ninguém aprendeu nada, que os meninos não estudam, não lêem e bla bla bla.
Eis um professor desatento.
Trazendo esta experiência para uma certa politica municipal de um empresário que quer ser politico que ainda não entendeu que:
Qualquer mensagem política tem o seu destinatário
Se a comunicação política de um candidato é descoberta, é possível analisar para quem ele está falando. Porque os gestos políticos e a mensagem constroem a imagem do candidato, na percepção daquele a quem é destinada a comunicação.
É verdade que em uma campanha eleitoral que você não pode falar a todo o eleitorado (que seria como o professor que fala também para os vizinhos e até mesmo para todo o bairro). Mas uma coisa é a segmentação e outra é falar a uma minoria restrita e pequena.
Não tendo o contato com o povo e sua diversidade cultural, econômica e social o candidato a politico direciona suas falas de forma mecânica e individual. Falta-lhe experiencia de povo, de gente, de convívio.
Comunica assim que não esta preparado para o que anseia. Ainda bem que temos a opção do trabalho e da experiência que se comunica com o povo através da identificação de suas demandas e do atendimento das mesmas.
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