De 19 de agosto até 2 de Outubro, em
duas edições diárias, o horário eleitoral gratuito estará no ar, Rádio e TV.
Este horário gratuito para os
candidatos mas parece que é um peso para os milhões de brasileiros. Goste ou
não, pagaremos a conta.
A explicação é simples: como vivemos
numa democracia – e a eleição é a melhor forma de exercê-la, pelo voto –, todos
são obrigados a pagar por ela.
Em outras palavras, a democracia
custa caro, mesmo em se tratando de uma democracia à brasileira que está longe
de assegurar, na prática, o que promete no papel.
Por enquanto, falamos no horário
eleitoral gratuito que é apenas um dos ingredientes da salada eleitoral. Mas um
processo eleitoral envolve mil e uma demandas, doações pros candidatos, mimos e
agrados pros senhores e senhoras, e muita logística para que tudo saia a
contento.
Em resumo: uma campanha eleitoral é
bilionária, e se repete a cada dois anos.
E o pior dessa história é ter que
aturar o maldito horário eleitoral, que se repete de segunda a sábado, de dia e
de noite, pelos próximos dois meses. No qual os candidatos vão expor o que bem
entenderem e prometer o que jamais vão cumprir. Um nome adequado para isso
seria circo eleitoral.
A boa notícia é que o eleitor, do
lado de cá, poderá a qualquer momento simplesmente desligar o aparelho de TV ou
rádio. E mandar o político espertalhão ir berrar no deserto.
Como o voto aqui é obrigatório e facultativo, e, o cidadão terá que se dirigir no dia 5 de outubro a uma urna
(que fica numa zona eleitoral) e votar nos candidatos da sua preferência.
Estando fora do seu domicílio, terá que justificar. Do contrário, será multado
pela Justiça Eleitoral.
Claro que alguns vão dizer que é
preciso assistir, insistir e resistir para poder conhecer os planos, propostas
e projetos dos candidatos. Será que dá para conhecer tudo isso no tempo
reservado no horário eleitoral?